Apostamos na pesquisa como fator imprescindível para o desenvolvimento, em acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas

Nossos estudos na Amazônia têm como missão contribuir para o enfrentamento dos desafios ambientais, gerando conhecimento para a sociedade. Para compreender essa biodiversidade tão rica quanto desconhecida, fazemos pesquisas inovadoras, como a que identificou mais de 800 referências genéticas da fauna e reproduziu espécies críticas da flora da canga e de cavidades na Amazônia. É desta forma que, a cada dia, expandimos o conhecimento e a fronteira dos negócios de maneira sustentável.

Filtrar projetos por atuação:

Amazoomics

Fotografia de 4 aves amarelas em cima de um tronco sem folhas. Ao fundo, há árvores e um céu azul.

Foto: Ricardo Teles, 2020

No projeto Amazoomics, produzimos genomas de alta qualidade para 29 espécies da fauna brasileira que estão ameaçadas. A informação genômica é atualmente uma base de conhecimento importante para o entendimento da fisiologia e da genética. Os dados são também essenciais para estudos sobre a evolução das espécies. A primeira etapa do projeto será realizada em parceria com o Parque Zoobotânico Vale, que acolhe diversas espécies da fauna. Este é hoje o maior projeto de estudos genômicos da biodiversidade em andamento no país e tem a colaboração de pesquisadores e entidades que trabalham na conservação de espécies ameaçadas.

Estudos de geoquímica ambiental

Dois homens em um barco num rio. Ambos estão de costas para foto e usam colete e chapéu. Ao fundo, há uma vasta vegetação.

Foto: Clarté, 2021

Os estudos de geoquímica ambiental do ITV avaliam a possível contaminação das águas e sedimentos com o objetivo de estabelecer planos de gerenciamento de riscos e segurança ambiental, além de estimar o background e o baseline geoquímicos em sedimentos e águas das áreas em estudo. As pesquisas se dão na Baía de São Marcos (MA), onde encontra-se o Terminal Marítimo da Ponta da Madeira, líder em movimentação de cargas de minério no Brasil; e na Bacia Hidrográfica do Rio Itacaiúnas (PA), que apresenta acelerada expansão da ocupação populacional e da atividade econômica nas últimas décadas. Os estudos fornecerão um registro confiável da atual realidade geoquímica para que no futuro os dados sirvam como referência para uma avaliação ambiental criteriosa por parte da empresa responsável pela operação portuária e dos órgãos ambientais.

Biodiversidade 4.0

Fotografia de uma plantação com duas flores vermelhas. Há um beija-flor em uma delas.

Foto: Elena Babiitchouk, 2017

O manejo sustentável da biodiversidade, alinhado a iniciativas de boas práticas operacionais, é essencial para a saúde de ecossistemas e serviços ecossistêmicos associados em áreas que integram paisagens naturais e mineração. Neste projeto, analisamos o histórico do conhecimento sobre as Serras de Carajás e contrastamos com iniciativas internacionais sob três aspectos: estabelecer dados e metadados para um banco de biodiversidade; definir protocolos de monitoramento eficientes; e reunir novas informações para o estudo da biodiversidade local. O trabalho compreende a inclusão de dados morfológicos e genéticos de polinizadores e informações ecológicas e genéticas de plantas vulneráveis, raras e/ou ameaçadas de extinção. O objetivo é alcançar maior entendimento da biodiversidade de Carajás e sua conservação do ponto de vista da sustentabilidade.

Bioeconomia do jaborandi

Fotografia de duas mãos segurando folhas verdes e uma tesoura.

Foto: Clarté, 2021

Nesta pesquisa, buscamos identificar e compreender as espécies de jaborandi com maior teor de pilocarpina, substância usada no tratamento do glaucoma e no combate à boca seca. Por meio do mapeamento do genoma e da seleção de matrizes para reprodução, reunimos informações que orientam a melhor maneira de extração das folhas. Buscamos ainda mapear novas áreas de ocorrência natural que possam ser manejadas de forma ordenada, assim como investigar condições ambientais que favoreçam seu crescimento. Ameaçado pelo desmatamento e pela exploração desordenada, o jaborandi é restrito aos estados do Pará, Maranhão e Piauí e representa uma importante fonte de renda para a população local. Os estudos com o jaborandi ajudam a valorizar os produtos florestais não madeireiros, mantendo a floresta de pé e promovendo a bioeconomia da Amazônia.

Biodiversidade em cavidades

Fotografia da silhueta de dois homens com capacete em um lugar com diversas árvores.

Foto: Luciana Moreira, 2019

As cavidades de Carajás abrigam ricos ecossistemas ainda pouco conhecidos. Os projetos investigam a biodiversidade dos ecossistemas subterrâneos ferruginosos da região e os fatores que influenciam em sua distribuição e manutenção. Desta forma, aliamos o uso de inovações tecnológicas, como a aplicação de ferramentas genômicas e biologia molecular de última geração, a análises robustas de bancos de dados desenvolvidos por mais de uma década. Nossas abordagens incluem análises de ecologia das paisagens, DNA ambiental, genética de populações, telemetria e bioacústica, com o objetivo de fornecer subsídios para o manejo, a conservação e a criação de protocolos que aperfeiçoem as práticas de acesso à biodiversidade.

Rede sequenciamento Covid-19

Homem segurando um tubo de ensaio com um líquido dentro. Ele usa jaleco, máscara, luvas e óculos e está em laboratório.

Foto: Marcelo Lelis, 2020

O projeto, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz e diversos laboratórios em todas as regiões do país, prevê o sequenciamento de genomas do vírus causador da Covid-19. Desenvolvemos um sistema de análise de dados genômicos computacional, que foi compartilhado com a comunidade científica. Os dados são disponibilizados ao Ministério da Saúde para auxiliar no acompanhamento das variações do vírus e no controle da pandemia e à comunidade em geral no formato Open Data.

Desenvolvimento do território da mineração

Fotografia de favo de mel com diversas abelhas em cima dele.

Foto: Ricardo Teles, 2020

Ao unir conhecimento científico e experiência na coleta e análise de dados, ajudamos a Vale a cumprir as metas de sustentabilidade do negócio para 2030, principalmente no que se refere às ações socioeconômicas. O projeto permite obter um entendimento dos territórios em que a empresa atua, o que contribui de forma efetiva nas tomadas de decisão relacionadas ao planejamento, à execução e à avaliação de projetos socioambientais da Vale no desenvolvimento territorial.

Estudos ambientais da Baía de São Marcos

Fotografia da baía de São Marcos, rodeada de árvores. Ao fundo, há um homem lançando uma rede de pesca à baía.

Foto: Eduardo Pereira Lima, 2011

A Baía de São Marcos, que abriga o Terminal Marítimo da Ponta da Madeira, em São Luís (MA), é um importante objeto de nossas pesquisas. O empreendimento é líder em movimentação de cargas de minério no Brasil, o que justifica a importância de conhecer o comportamento hidrodinâmico e sedimentar da região. Assim, podemos reunir informações que nos permitam reduzir os potenciais impactos ambientais decorrentes de acidentes com derramamento de óleo e minério, além de possíveis danos socioambientais provocados pelas atividades portuárias.

Genômica para estudos e monitoramento da biodiversidade

Duas onças pintadas grandes correndo em um rio.

Foto: Clarté, 2021

O conhecimento das informações genéticas dos organismos é essencial para possibilitar uma caracterização completa da biodiversidade, principalmente para permitir o entendimento da biologia das espécies e implementar medidas de conservação direcionadas e eficazes. Dessa forma, o projeto vem ampliando consideravelmente o volume de dados genômicos da biodiversidade, com foco na flora da Serra dos Carajás. Com mais de 8000 referências genéticas de plantas produzidas ao longo de seis anos, os resultados do projeto têm sido importantes para a conservação dos recursos genéticos de espécies ameaçadas da região amazônica. Diversos protocolos e procedimentos de monitoramento da biodiversidade foram desenvolvidos de forma rápida, robusta e com baixo custo, por meio de aplicações de ferramentas de biologia molecular de última geração baseadas em análises de metagenômica e metaproteômica.

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