Apresentar e discutir modelos e experiências com Sistemas Agroflorestais na Amazônia (SAFs) e auxiliar o entendimento dos principais desafios e oportunidades para geração de renda em pequena e larga escalas. Esse foram os objetivos de um seminário realizado na última semana (24/10), em Belém. A iniciativa foi organizada pelo Instituto Tecnológico Vale (ITV) e pelo Fundo Vale.
O evento reuniu representantes de órgãos públicos como Embrapa, UFRA, UFRJ, Ideflor-Bio; Organizações não Governamentais como a Imaflora e empresas privadas que atuam com SAFs. “Em nossa palestra, explicamos o método agroflorestal desenvolvido por nós que abarca modularidade, replicabilidade, elasticidade e aderência na construção de sistemas agroflorestais. Trocamos nossa experiência e demos ideias de possíveis caminhos para a restauração produtiva que possibilite a expansão da agrofloresta na Amazônia”, afirmou Paula Costa, da Preta Terra.
A pesquisadora do ITV Sâmia Nunes explicou que no ITV são fomentados diferentes tipos de investigação para diversos temas focados no desenvolvimento sustentável e mineração. “Entendemos que a conservação e restauração florestal serão mais facilmente implementadas na Amazônia se atreladas à uma agenda de produção, na qual as comunidades possam se beneficiar economicamente da floresta de forma sustentável. Os SAFs são um ótimo exemplo disso, pois ao mesmo tempo que restauram áreas degradadas, dão um retorno financeiro ao agricultor a curto, médio e longo prazos. Por isso chamamos diversos atores para o intercâmbio de experiência e informações”, contou.