
A 7º edição do Prêmio MapBiomas ocorreu nesta semana e o artigo “Large-scale forest restoration generates comprehensive biodiversity gains in an Amazonian mining site”, fruto de pesquisas conduzidas no âmbito do projeto No Net Loss, recebeu menção honrosa na categoria Aplicação em Negócios do Prêmio MapBiomas 2025. O estudo é conduzido pelo pesquisador de Tecnologia Ambiental do Instituto Tecnológico Vale (ITV), Markus Gauster e conta com a participação dos pesquisadores Taise Pinheiro, Cecílio Frois Caldeira, Silvio Junio Ramos, Renan Rodrigues Coelho, Delmo Silva Fonseca, Lourival Tyski, André Luiz de Rezende Cardoso, Cesar de Sá Carvalho Neto, Leticia Guimarães, Priscila Sanjuan de Medeiros Sarmento.
A divulgação dos premiados ocorreu através de uma live no youtube, onde a organização destacou que alguns projetos não poderiam ficar sem o reconhecimento por seu excelente trabalho. O pesquisador autor cita que o estudo apresenta evidências robustas de que os esforços de restauração ecológica em larga escala têm revertido trajetórias de degradação e proporcionado ganhos líquidos de biodiversidade na paisagem sob influência do empreendimento, “Trata-se de uma conquista técnica e científica que reforça o papel de uma empresa que acredita na ciência e se coloca na vanguarda da sustentabilidade ambiental no setor mineral”, disse Markus
Publicada recentemente na revista científica Journal of Cleaner Production, o estudo comprova a importância da restauração florestal para mitigar os impactos da mineração. Com o objetivo de avaliar as perdas e ganhos de biodiversidade relacionada à mineração e à restauração florestal na Amazônia, a pesquisa busca apoiar o compromisso da Vale em alcançar a meta de No Net Loss, ou seja, neutralizar completamente seus impactos ambientais por meio de projetos de restauração e compensação. Neste artigo, o objetivo foi avaliar os impactos da implantação da unidade Carajás Serra Sul (S11D), no município de Canaã dos Carajás, bem com as ações de mitigação e compensação adotadas pela empresa durante esse processo.
Tal pesquisa identificou resultados onde mostra que a região do S11D alcança hoje um saldo positivo para conservação, comparado com o cenário de 15 anos atrás. A restauração florestal em larga escala reduziu a fragmentação, o que gerou benefícios para espécies migratórias e animais com grandes territórios. O registro fotográfico por câmeras de monitoramento da presença de felinos como a onça e a jaguatirica, animais topo da cadeia alimentar, é umas das evidências de que a biodiversidade retoma a vida na área reflorestada.